Gal Costa
Santana
A santa de Santana chorou sangue
Chorou sangue
Chorou sangue: era tinta vermelha
A nossa santa padroeira chorou sangue
Chorou sangue
Chorou sangue: era Deus e beleza
Despego meu;
Quem girou a moenda partiu
Na pressa o rosário quebrou
Chorou, ah, chorou
Louveira santa, desata o apuro
Leve e tanto, sempre sido só;
Tange solto quebrado, quebrado
Claro carmo, nossa sede, obá
Madeira oca estende o apulso
Capela sertana, sementeiro;
Lajedo molhado pisado, pisado
Claro carmo, nossa sede, obá, ô
Nossa sede, obá, ô
Nossa sede, obá