Djavan
Luanda
[Verso 1]
Foi numa noite de Luanda
Que um clarão me abalou em lobito
Como fosse um raio de susto
Um facho místico

[Verso 2]
Talvez o sol tenha esquecido
Uma gota do dia na noite
Pra saciar a sede do espírito
Em seu pernoite

[Verso 3]
Ou foi o ar que incendiou
Num grito da Mãe Oxum
Dizendo: "Menino
Onde é que tu anda?
Eu te batizo africamente
Com o fogo que Deus
Lavrou tua semente"

[Refrão] (4X)
Luanda, Luanda
Luanda, Luanda
Luanda, Luanda
(2X)