DV Tribo
Intro
[Verso 1: Fabricio FBC]
Ouça-me deuses vivos, imperativos
Subversificando no verso construtivo
Xamanismo, humanismo
Célula que levam vida a todo organismo
É pra chapar nesse som, nessa selva sem tom
Sem amor, sem sabor, só suor
Só se o, ritmo do caos não fosse tão frenético
A cura seria a paz, não médico
Asfalto de menos, esse é o tópico
Utópicos n***as, autotróficos
Índigos dos trópicos, seres mitológicos
Resgatando almas em estado patológico

[Verso 2: Hot Apocalypse]
As cores da íris, Osíris, Gaia, Odin
Vigores no pires, enche a xícara pra mim
Eu li pra esse fim, difundir o legado
Rimadores alados, vindos da montanha sagrada
Deus tá vendo onde vai, a tribo planta bonsai
Nosso tronco nunca cai, a raiz é forte
Calma karma que se atrai, vamos onde a alma sai
Elevação deixa high, um trato com a sorte
Num mar sem direção, eu encontrei Tritão, mano
Guiar essa multidão, não é minha função, mano
[Verso 3: Clara Lima]
De oração em oração, coração, atenção
Firme nessa função, nossa evolução
Deuses Vivos na pista, no corre conquista
Passa tudo pra cá que nós administra
Dentro do Globo Terrestre, unindo-se vários mestres
Imagina você o que que acontece
Explosão mais estrondante que o Big Bang
Nós estamos bem, imagina você o que é que vem, tem
Arte viva tem, rima viva tem, informação também...
Então nós somos quem? Então nós somos quem?

[Ponte]

[Verso 4: Djonga]
Ogum na guarda, Exu domingo, tromba nas quarta
Versando nessa porra atrás dos correntão de prata
Sou treta errada, sou vira-lata, meio pirata
Pirado e sem respeito, bicudo em bunda de vaca, pasta
Eu lembro os corno que não acreditou em mim
De novo nessa porra, Deuses Vivos, Sayajin
Vidrado desde sexta, fechadão com as bestas
Atento com as vespas
Pilacão me deixa, nós quer a cereja, vai...
Contradição é o nosso segundo nome
Virei no cão e me tornei sujeito homem
Se aproximou querendo rima então tome
Querendo moda tenha modos, vai, some
Vocês achando que eu não ia acelerar
Se eu não fizesse será o que iam pensar?
Com sua licença vou pedir pra se afastar
Meu nome é Djonga, porra!
Sou rap na veia fechei com Oreia
Se a coisa ta top ou se a coisa ta feia
Me passa a caneta que eu faço umas letra
Ou me passa a marreta que eu abro a maleta
Bem mais que sucesso meus vacilos eu meço
Matei muita aula pra entrar nessa treta
Homem de verdade eu nunca vi, foi só suspeita
[Verso 5: Oreia]
Eu sou mais os hippie tê, do que os hipster
Eu sou mais os hippie tê, do que os hipster
Eu sou mais os hippie tê, do que os hipster
Quem somos? O néctar da fonte
Homo sapiens de Belo Horizonte
Quem fomos? Espermatozoides
Quando seremos menos mongoloides? (Nunca!)
Enquanto meu trampo for arte eu vou vender maconha
Deuses Vivos, amamos sua pamonha
Você só nasceu porque eu conheci sua cegonha
Ei meu filho, não sinta vergonha
Deus é Voz, Deus ta Vendo, Dóla Verde, nóis ta tendo
Beramá e Zé Pequeno, meus herói, Doce Veneno
Só fecho com os marroquino, foda-se os marromeno!
Rimo enquanto for vivo, canto quando for morrendo
Eu sou mais os hippie tê, do que os hipster
Eu sou mais os hippie tê, do que os hipster
Eu sou mais os hippie tê, do que os hipster

[Ponte]