D.D.H.
Tattoo da City
[Intro]
Solo de Han$o
Dimak
D.D.H

[Verso 1: Mobb]
Consumismo apodrecendo a Meca
Chuva falta, açude seca, o barco segue na névoa
As vozes não me dão trégua
Eu deságuo meu surtos
Contendo S.N.C's em curto, furto
Sorrisos, não sinto paz nos abrigos, brilho
Igual a 40 no trilho, vacilou é aquilo avisto
Ao som de SpeedFreaks
Um grafite do Speed colorindo Springfield
Pulp fiction city, bitch
Hit é a sequência do Iori
Fuck rap pop lobby
O fino refino da pasta, até o kush e o kunk do rasta
O xanax que sobe no conceito dos nobres, é o trap
Levou meus pivete
Então enterte o flerte, a polvilha nine
I'm fucking high
Rap não tem casta
Estuprador o crime castra
Noite devassa
Caminha pelo errado e é vala
[Refrão: Dimak]
Nessa cidade de pedra sobre pedra
O calor é constante e o coração só neva
E aquela que te traga e não amortece a queda
Só os maloca verdadeiro que é blindado nessa porra, não se entrega
Na cidade de pedra sobre pedra
O calor é constante e o coração só neva
E aquela que te traga e não amortece a queda
Só os maloca verdadeiro que é blindado nessa porra, não se entrega

[Verso 2: Dimak]
Imagem e semelhança, na busca de mudança
Não espera por bonança, o bonde sempre avança
A mente não se cansa, é só ideia que se lança
Tem virtude não se ilude com oba oba, mete dança
E um sopro de vida contra um trago de morte
A lida é bem sofrida para se contar com a sorte
Na trilha dividida impossível encontrar um norte
O certo é pelo certo, vai depender do seu porte
É muito joio nessa porra pensando ser trigo
Não tá na pista pra saber oque é correr perigo
Nem se aventurar pelas ruas do bairro proibido
E minha missão é chegar em casa todo dia vivo
É da selva de pedra onde o ego não nega
Já vi por muito pouco vagabundo abrir as pernas
Veja bem, veja bem, naquilo que você apega
Quanto mais alto a escalada, fatal será a queda
E a mentira embriaga, e a verdade entorpece
Sem sacrifício nem santo se compadece
Nas esquinas escuras não existe salvação
Então esquece e nem adianta fazer uma prece
Tenho escutado apenas rimas que não me comove
Sei que cês quer é flash, like e uma pose esnobe
Mesmo sem cash eu ligo Baco e meu parceiro Mobb
O bang ta formado agora que o nível sobe
Controlando vícios e superando ciclos
É arte bastarda saindo direto do hospício
Na cidade do cifrão, quem ganha mais é a encenação
Onde a humildade é humilhada e expulsa do coração
É o resultado obtuso, obtuso de toda ação
De quem escolheu caminhar com quem rasteja pelo chão
[Verso 3: Baco Exu do Blues]
Me encontro em coma no labirinto do fauno
Onde os perdidos são
Felizes e calmos
Entre os bosques, as ninfas procuram você
Elas levam a miséria juntamente com o prazer
O ópio da vaidade ama te entreter
Acha que ta no Éden, se engana, porque
Está afundando no tártaro sem perceber
O falo e sua flauta satiram sua vida, que é fácil
Mas você jura que é sofrida
Cavalo de Tróia tem sua própria hora
Sabendo do perigo abriu a Caixa de Pandora
Agora ora pra não ser excomungado com a escória
Conveniente a sua perca de memória
Nem Freud, Nietzsche e nem Platão iriam te ajudar
Nem Aristóteles e Sócrates te fariam pensar
Sua oração nesse lugar de nada vai adiantar
Já irá te condenar, o purgatório é teu lugar
De terno esse eterno
Ludibriado plebeu, acha que é rei sendo escravo do reinado
Seja encantado pela flauta de pã
Tome cuidado com a cobra amigo, mas tema mais a maçã
Mais a maçã, mais a maçã
Tome cuidado com a cobra amigo, mas tema mais a maçã
[Refrão: Dimak]
Nessa cidade de pedra sobre pedra
O calor é constante e o coração só neva
E aquela que te traga e não amortece a queda
Só os maloca verdadeiro que é blindado nessa porra, não se entrega
Na cidade de pedra sobre pedra
O calor é constante e o coração só neva
E aquela que te traga e não amortece a queda
Só os maloca verdadeiro que é blindado nessa porra, não se entrega