Zudizilla
Maloqueiros no Sereno
[Intro: Zudizilla]
Ei, sente o grave do som
Ei,  Cabes, Zudizilla
Sereno,  neblina e bar

[Verso 1: Zudizilla]
Gingando pelas calçadas sem saber o que esperar
A vontade de voltar é bem menor que a de continuar em frente
Eu  sei que sou mais um no meio desse mar de gente, sempre foi assim
Mas  agora é diferente
Eu não sou mais tão inocente como eu era
Hoje  eu tenho condições suficientes pra me levantar sozinho
Pra mover todas as pedra no caminho que tão
Prejudicando meu percurso, sim, mas a direção não
Vocês não tem noção da visão que se tem
Quando  procura alguém que pensa igual no mundo e não tem
Criei um mundo só pra mim e nele eu era importante
Se for parar pra pensar, na verdade não tô distante disso
Meu rap abrange vários mundos em um só
E pros vagabundo real significa que eles não tão sozinho
Quem não entende a importância disso nunca vai ver diferença entre maloqueiro e bandido
Nenhuma mãe cria filho pra sofrer, nem pra causar dor
Nem pra viver respondendo sim senhor ou não senhor
Somos mais que isso, não é nossa natureza
Eu faço rimas pra quem beija o crucifixo antes de sair pra rua
[Refrão: Zudizilla]
Vários são assim que nem eu
Pensam que tão só, e são só maloqueiros no sereno
Vagando pelas madrugada fria
Por isso cada rap que eu escrevo é uma ponte pra outra esquina
Porque vários são assim que nem eu
Pensam que tão só, e são só maloqueiros no sereno
Vagando pelas madrugada fria
Por isso cada rap que eu escrevo é uma ponte pra outra esquina

[Verso 2: Zudizilla]
E eu que nunca imaginei sair daqui hoje vi
Meu rap se espalhando por aí
Eu era só mais um na esquina cantando baixinho pra não incomodar ninguém
Não percebia que 'tá ali já incomodava alguém
Andava pra mais longe, mandava vários pra longe
Pensava longe enquanto caminhava onde a luz não toca
Saímos das ocas selvagens da sociedade
De capuz, cara amarrada pra invadir seus lares pelo som
Que se prolifera mais que qualquer vírus
Deixa eles pensar que somos bobo, até nos ver unidos
Reunidos em bando, de mochila
Caminhando, marchando na noite fria
Dropando os banco da praça, riscando os vidro de raiva
Buscando a plenitude, a plebe rude
Os vagabundo no melhor estilo Robin Hood
Transmitindo e repassando aquilo que tenho em comum
Com os maloqueiro no sereno, pois também sou um
[Refrão: Zudizilla]
Vários são assim que nem eu
Pensam que tão só, e são só maloqueiros no sereno
Vagando pelas madrugada fria
Por isso cada rap que eu escrevo é uma ponte pra outra esquina
Porque vários são assim que nem eu
Pensam que tão só, e são só maloqueiros no sereno
Vagando pelas madrugada fria
Por isso cada rap que eu escrevo é uma ponte pra outra esquina