Victor Xamã
Desastre
[Intro]
Oooh, oooh
Oooh
Yeah
Vai

[Refrão]
Eu não sei me acostumei assim
Confiar demais, desastre
Eu não sei, não, não, não, me acostumei assim
Confiar demais, desastre

[Verso 1]
Essas amarras me levaram a lugar nenhum, primo
Os momentos ruins mostram minha habilidade quase sobrenatural de reverter o quadro
Ó, céus
Me livrei do desgaste
Joguei meu coração na mesa pensa tenso eu não tiro cartas
Da minha mãe eu não herdei a clarividência
Toda previsão que eu tento o futuro falha
Papеl
Rabisquei um bocado
Passou batido alguns detalhes, prеvisões erradas Pego o incômodo dentro do cômodo no canto do quarto
Faço malabares com a caneta e um cigarro retalho
Oh no
[Refrão]
Eu não sei me acostumei assim
Confiar demais, desastre
Eu não sei, não, não, não, me acostumei assim
Confiar demais, desastre

[Verso 2]
Eu me dei conta
Que teus propósitos estão idênticos as propagandas
Enlouqueço nos fins de semana
Equilibrando porcelanas
Calculando porcentagens
Eu fiz mágica ou grana? Não
Não estou em desvantagem
Rap na minha cidade não é desemprego, pasmem
Olha bem o que fiz, primo, cala boca paga-me
Eu não quero ajuda, porra, eu só quero o mic
Eu não sei
Tá pra nascer alguém
Que aguenta a queda livre
Sem desculpa esfarrapada
Se eu abdicar de tudo pra te ver feliz
Isso comigo é desamor e não alivia a culpa em nada
Se eu me desdobrar chega bem perto do limite
Isso comigo é desamor e não alivia o gosto amargo
Eu não sei me acostumei assim
Confiar demais, desastre
Eu não sei…