​xtinto
Preço Da Educação
[Letra de "Preço Da Educação" ft. xtinto]

[Intro: Fella]
Yo, yo, yo
Xtinto, Fella
Carta aberta ao tempo
Preço da educação
Pede preço pela educação

[Verso 1: xtinto]
Assassina-me a sina
Vacina anti-destino
Há tanto cérebro supérfluo ligado ao intestino
Tanto pó nesse encéfalo
Trémulo no caminho
Num país em que o orgulho é ser mais burro que o vizinho
'Tou no fundo sozinho
Agora baza dos enredos
Que a meta do teu caminho mora na casa dos segredos
Temos cada vez menos
Eu temo cada vez mais
Pela desilusão que vemos n'1 em cada 3 pais
Só que tu não vês e vais
Ser um homem do mal
És formato e cais na nova ordem mundial
Inova o teu arsenal
Não precisas de andar de fato e gravata
Expulsa o Illuminati que te mata
Borboleta monarca, tranquei-a numa arca
Até as asas dela me darem electricidade estática
Tática, prática de inversão da sigmática
Diversão básica é a fuga da didática
'Tou ileso ao preço dessa vossa educação
Faço um brinde na fossa à vossa base formatação
Vossos pensamentos plásticos como látex duvidas
Quebro votos monásticos e escrevo codex gigas
Com o complexo brigas
Não és fiel ao estilo que crias
Não pratico astrologia
Prevejo essa balística
Fã do transformismo na Marvel tu és a Mística
Só peço distância dessa ignorância esfíngica
[Refrão: benji price]
Bem vindo à nova era na guerra do capital
A nova gera gera a nota mas nem nota que não tem
A fim de ser alguém acabas por 'tar aquém
Entre quem te quer mal e ver-te a ser ninguém
Sente o ódio, sintoma simbólico
Síndrome do ócio 'tá síncrono ao relógio
Apocalíptico, analisa o êxito
Da educação que educa a dar a nuca até ao óbito

[Verso 2: Fella]
Vou meter o dedo na ferida
Não vou parar a meio da corrida
À procura da saída
Mais uma história nunca lida
Do jornalista sem a capa e sem o rosto
Do ilusionista, dá-me uma pista
Uma direção, percorro o sangue nas veias
Em direção ao coração
De terço na mão meço o preço da educação
Só as minhas atitudes não serão em vão
O planeta é difuso, confuso, onde eu sou recluso
Nesta cela o tempo congela
Vivo numa novela, estou de sentinela
Fuma afoga, fumo mata
Sem dar por ela ando insubmisso submerso
Já não converso, dizem que é falta de sexo
Fico perplexo, convexo no espelho que me vê circunflexo
No meio do ego ou do inverso
O que falo é eco (o que falo é eco)
Sou um completo analfabeto que defeco
No meio da ilusão e da magia
Vem incompleto no estado que não queria
Vida sóbria sem vida mas que nostalgia
Mortalha cola e descola da minha sola
Tenho um trabalho e nem fui à escola
Sou verdadeiro e nem fui à bola
Porque dinheiro não faz suor, só a camisola
[Refrão: benji price]
Bem vindo à nova era na guerra do capital
A nova gera gera a nota mas nem nota que não tem
A fim de ser alguém acabas por 'tar aquém
Entre quem te quer mal e ver-te a ser ninguém
Sente o ódio, sintoma simbólico
Síndrome do ócio 'tá síncrono ao relógio
Apocalíptico, analisa o êxito
Da educação que educa a dar a nuca até ao óbito