Froid
Volúpia da Culpa
[Verso 1: Froid]
Onde está cade meu lado Gangsta?
Vão buscar minha lança que hoje eu quero vingança com o lado Popstar
Rockstar é o GTA do Drogba de trança
Meu lado Hare Krishna curte seu lado dança
Amo ter paixão e odeio odiar
A fome é o tesão é o nó que barriga da gente dá
O tesão é a fome que tu me dá
E a gente come porque é homem e não sabe jejuar
Você é a pele lisa, eu sou a verruga
Eu sou o deslize, eu sou a curva
Eu sou a fuga, o pneu careca e a chuva
Isso machuca o vinho e a uva
A causa e o efeito do defeito
Eu sou a consciência suja pela culpa
No entanto entramos juntos nesse ciclo
Errado mas foi justo foi tanto cuspe foi com tanto ímpeto
É logico, jogamos nesse âmbito
E o arbitro nos queimariam vivos pelo divino versículo
Que escândalo de entristecer os anjos
Olha o que cê virou por culpa minha eu sou um vândalo
Te arrasto por quilômetros eu sou só um pernilongo
Pra atrapalhar seu sono e você que esperava um cavalo branco

[Verso 2: Menestrel]
E eu tive uma DR com Meu próprio ser
To fazendo o que eu disse que não consigo fazer
Não adianta eu te dizer é só tu vendo pra crer
Eu To com medo de mim e também me nego a entender
E se pá eu tô no tédio e tô resolvendo o mistério
Rap de apartamento escrevo de baixo do prédio
E o começo de um novo império pros nerd meu dedo médio
Uma grande doença não cura com um só remédio
E eu tô vendo cemitério e eu tô vendo minha lápide
Chamei alguns pecados pra uma noite com conhaque
Então segura o saque que eu tô parando pra ver
Pouca idade e muita merda e ainda tem coisa pra viver
E eu quero te entender eu quero me entender
Há duas mentes pensantes nesse quarto pra crescer
Eu sucumbi, minha carne gritou socorro
Mas assumo todo dia que eu mesmo me perdoo
Meu cabelo brilhou ouro e minha cara foi menos lisa
Sujei o meu cenário e colori meu céu de cinza
Se pá bateu a brisa então trás desse pra mim
A mirra perdeu valor mais o incenso não tá ruim
E tu tá ficando velho e eu tô cada vez mais novo
Eu aprendi a jogar tô cheio de bala de fogo
Eu tô saindo do afogo e se pá tô afogando
Afundei no teu diamante o seu bem mais precioso