X-Tense
Bala Humana
[Verso 1: X-Tense]
Começa a ser ridículo, versículos, recito-os em círculos
Escritos nos cadernos de linhas e quadrículos, os beats
Que crio com o Andrew e gravações em ciclo
Produzo no cubículo, mas quando é pra mostrar skill
Parece que tou nos Ídolos, digo adeus aos testículos
De que me vale o meu currículo? mais vale meter o skill no cu
Nervosismo é contínuo mas serviu-me de estímulo
Porque agora já ninguém pára Deus, sigam-me discípulos
Vindo dos subúrbios, músicos, refúgios
Uso canetos como Uzis nos microfones, estúdios
Espanco músicos, espanco espresários estúpidos
Rasgo folhas de contrato com editoras Sony Music
Porque os últimos lugares do top de vendas
Não me fazem sentir mal porque não é pelas
Cópias vendidas serem de dez ou dez mil
Que mais de oitenta por cento da Tuga não tem skill

[Refrão: X-Tense & Swipe]
Ninguém me pára pois este é o dia em que o meu sítio
Vai ser de novo aquele em que eu
Realmente acredito e eu vou matar a fome
Tá na altura do meu nome largar a bomb
No microfone, derrubo qualquer um
Se me quiseres impedir então o próximo podes ser tu
Pois este é o drama sem fama que a minha mente proclama
Vivido só por quem ama, porque eu sou
A bala humana
[Verso 2: Swipe]
É ele o cais com hi-fi's, fazem-se as tais faixas[?] letais
Quais samurais contra anormais a mais
[?] industriais p'ós sabres actuais
São usados em encaxe para todos os mics
Reais materiais, gajos com défices mentais
Fazem trabalhos bocais pa 'tar em canais musicais
SICs Radicais, Rádios Comerciais
Larguras anais fazem [?] anuais no Top Mais
Os meus ideais são contrários a documentários rurais
Porque é que em lives promocionais só vejo é animais?
Dispensáveis reais comiam o que deixo no caderno
D'ouro como o [?] e compram um cérebro
Não é isso que quero, o meu objectivo futuro
É chegar ao cúmulo de um burro e ir ao rubro com o que eu cuspo
Liricamento um Nero a incendiar plateias cheias
Verbalmente omnipresente, vais ver man bocas alheias

[Refrão: X-Tense & Swipe]
Ninguém me pára pois este é o dia em que o meu sítio
Vai ser de novo aquele em que eu
Realmente acredito e eu vou matar a fome
Tá na altura do meu nome largar a bomb
No microfone, derrubo qualquer um
Se me quiseres impedir então o próximo podes ser tu
Pois este é o drama sem fama que a minha mente proclama
Vivido só por quem ama, porque eu sou
A bala humana