Dillaz
Bicho da Seda
[Verso]
Tens um caminho ao lado e a preguiça em frente
Separas e não viras, não transpiras viras transparente
Que há muita gente que não se rala mente sempre quando fala
E quando mente quem cala consente
Diz-me o que esta diferente, eu não vi népia
Um filme de terror e drama acaba na comédia
Um filho sem mamar na mama e dama na miséria
Compromisso não gozes com isso... isso é coisa séria
Faz parte das matérias, há muita gente a passar fome
E muita gente a passar férias, alguns na trajetória
Contornada que acaba bem contorcida
Dão para bicho-da-seda acabam com o bicho da sida, para que?
Sempre que chorarem, faço um som para sorrirem
Alguns para se sentarem, outros para sentirem
Parar e refletir e seguir em conselhos
Tentar parar no laranja para não passar o vermelho, convém
Que eu não me vendo por nada, uma mente pouco comprida
Faz uma pessoa comprada, sabias?
Por isso aproveita bem aquilo que te resta
Há muita gente otária a querer-te por um nó na testa
Porque quem não contesta, acaba nesta prestação
Que é paga ao serviço, que há tempos que não presta
Por isso vê se acordas porque dormir é morrer
Ganha cale e faz-te a pista a gente fica ca para ver, é um compromisso
[Refrão]
Por tudo aquilo que passas não passas cartão
Podes mudar uma vida só com uma visão
Bem visionada, bem refletida, bem direcionada, atitude comprida
E a gente fica cá para ver...