Vitorino
Homens do Largo
Não interessam frios, já é hora das trindades
Tosse ao desafio com os cães
Colado à brancura da parede dos quintais
Ainda mal se vê, já aí vem
Uma bucha dura, navalhinha de cortar
Venha mais um copo p'ra aquecer
Tem a alma fria de tanto tempo esperar
Lá vem mais um dia p'ra esquecer

Sentado num banco, espera sempre o vento norte
O Sol posto dita a sua sorte
Já não espera mágoas nem dá danos a ninguém
Dorme e já não volta amanhã

Não interessam frios, já é hora das trindades
Tosse ao desafio com os cães
Colado à brancura da parede dos quintais
Ainda mal se vê, já aí vem
Uma bucha dura, navalhinha de cortar
Venha mais um copo p'ra aquecer
Tem a alma fria de tanto tempo esperar
Lá vem mais um dia p'ra esquecer

Sentado num banco, espera sempre o vento norte
O Sol posto dita a sua sorte
Já não espera mágoas nem dá danos a ninguém
Dorme e já não volta amanhã
Sentado num banco, espera sempre o vento norte
O Sol posto dita a sua sorte
Já não espera mágoas nem dá danos a ninguém
Dorme e já não volta amanhã