Da Weasel
Pregos
[Verso 1]
Acendo mais um cigarro
Mais uma vez, faço um esforço para ver se não aparro
Quando engulo o último ansiolítico
Prevejo mais um serão apocalíptico
Contigo o conhecimento surgia como um rebento
Dizem que o tempo tudo cura, não me contento
Sento o meu corpo em frente da televisão
Desesperadamente à espera de um empurrão
Mas não

[Bridge]
Continua a não acontecer nada, maçada
Imagens desfocadas surgem à desfilada
Subitamente dou por mim assim
A pensar palavras abstractas como 'rim'

[Verso 2]
Abstracto? De bom grado, assinaria um pacto
Exacto, diabo, passa-me o contracto
Vendo-te a alma quando o corpo for enterrado
Pronto para continuar a ser devorado
Por que é que hei-de correr para o que quer que seja
Se afinal não é isso que o meu corpo deseja?
Sinto-me como um bébé: preguiçoso, dorminhoco
Deixando-me levar a pouco e pouco