Quil
Tranquilão
Sou mais um filho do caos, mero poeta de esquina
Escrevo uns verso envenenado que servem de vacina
Pra esse teu conformismo podre que te contamina
Tu nao escolhe viver, a vida é que te intima
Quem olha não diz o que a aparência esconde
Vai ouvir e vai dizer, "caralho... esse maluco veio de onde?"
Percalços no caminho, sei que fazem parte
Sempre irão julgar o artista, independente da sua arte
É... a responsa dos meus erros eu assumo
O mais sábio mestre, também aprende com seus alunos
Eu faço música pros olhos, pra me livrar do tédio
Sentimento verdadeiro, igual paixão de colégio
Invade meu peito, me preenche de luz
Me vejo incapaz, e bolo com os verso que já compuz
Olhar pra tras nos induz a voltar lá pra tras
Evolução na progressão, e eu quero bem mais


[Refrão]
Sereno e tranquilo, só o bem assimilo
Aqui junto comigo, só quem tá pra somar
Tô com meus aliados, esquema tá formado
Degustando um destilado, tem que ter pra trocar

Lembrança, das andanças, só lampejo de saudade
Não posso mais voltar atrás jamais, quem dera
Entrei na dança, o tempo correu, passou
Mais um ciclo que se fechou, lamentou, e ja era...
Viver é algo tão raro levo da melhor forma
Caminhos que decidimos seguir, não se retorna
Escolhas pesam, vivo num estado de ebulição
Tentando recuperar palavras que te disse em vão
Mas não... sigo o caminho que meu coração levar
Pensando num jeito de melhorar meu pensar
Não tenho nada a perder... se quiser tu pode pá...
Nos reflexos que passei, você num tava lá
E quer me rotular... daqui só faço a minha
Vivendo sob pressão, pertim do fim da linha...
Rodeado dos melhores, é o que me faz melhor
Pés tão no chão, mas sempre preparado pro pior

[Refrão]
Sereno e tranquilo, só o bem assimilo
Aqui junto comigo, só quem tá pra somar
Tô com meus aliados, esquema tá formado
Degustando um destilado, tem que ter pra trocar