Forfun
Panorama (Ao Vivo)
[Verso 1: Vitor Isensee]
Vivemos rente aos trópicos
Onde as águas de março costumavam fechar o verão
Alimentamos pensamentos utópicos
E usamos a biodiversidade como fonte de inspiração
Vejo uma senhora vendendo balas em frente ao metrô
No campo, máquinas substituem o agricultor
Imagino como era tudo no tempo do meu avô
Quando não existiam telefones celulares, garrafas pet e nem isopor

[Ponte 1: Rodrigo Costa]
Dos bangalôs da Tailândia aos barracos do Vidigal
Dos iates em Ibiza aos soundsystems em Trenchtown
Há algo que move a todos com a mesma força vital
A busca da felicidade e a realização pessoal

[Refrão: Danilo Cutrim]
Se canta com força, com força há vida
Mantém essa chama que há em você no peito contida

[Verso 2: Vitor Isensee]
De relance me vejo pedalando um camelo
Coqueiros e areia em primeiro plano e ao fundo um navio petroleiro
Calotas polares derretem e modificamos códigos genéticos em nome da ciência
O Homo se diz Sapiens, mas o que mais parece lhe faltar a sapiência
Que o espaço-tempo é curvo, Einstein provou a partir de um lampejo
Realmente não sei se o que você chama de verde a mesma cor que eu vejo
Alheia a isso, a maioria continua exaltando o luxo e a propriedade privada
Esquece que caixão não tem gaveta
E que dessa passagem, a aprendizagem é a única bagagem levada

[Ponte 2: Rodrigo Costa]
Mas há crianças, há sorrisos, há o Maraca domingo
O panorama não agrada, mas não há porque se desesperar
Pela simples noção de que é uma dádiva estar vivo
De que os caminhos são lindos, e é necessário caminhar

[Refrão: Danilo Cutrim]
Se canta com força, com força a vida
Mantém essa chama que há em você no peito contida
Se canta com força, com força a vida
Mantém essa chama que há em você no peito contida
[Outro: Rodrigo Costa]
Ê, ê, ê...
Índio quer apito, se não der... (2x)

[Refrão: Danilo Cutrim]
Se canta com força, com força a vida
Mantém essa chama que há em você no peito contida
Se canta com força, com força a vida
Mantém essa chama que há em você no peito contida