[Verso 1: MORIA]
Todos queremos o mesmo oiço o tempo a avisar
Tapo os ouvidos
Encontro alguém no caminho
Se confio então eu digo
O foco é sentir o lar
Trabalhar para isso para poder trabalhar
Anónimos até que atendo sempre
Somos todos bem-vindos até perderes o lugar
“Senta-te e sente” dito por quem não sente
A morte e o renascimento
Dentro deste curto espaço
Atenta ao recado que o mundo tem dado
Assenta o cuidado, que está tudo pensado
Mundo artificial, controla o mercado
Não subas as escadas se não sabes voltar
Ya, e eu fico por aqui, leve e breve
O corpo estremece, aquece
Tento pensar melhor senão bebo, fumo e enlouqueço

[Refrão: MORIA & Uno]
Não encontro o anonimato
Acho que estou a ficar cansado
O tempo passa e já sabes
Corpo diz para estares parado
Não encontro o anonimato
Acho que estou a ficar cansado
O tempo passa e já sabes
Uno e Brisa em todo o lado
[Verso 2: Uno]
Queres os teus direitos de autor menos na poluição
São demasiadas cabeças para uma missão
Anos a dar pontapés na parede
Porque a porta é um sítio óbvio
Eu voto para mudar de chave para código
Para todos sabermos e ouvir um "estou te a ver "
Cá de dentro, com pouca ou muita gente
Digam "amo" quando tiverem com a fé
Quando não tiverem mantenham
Estão a falar mesmo que nunca chegue a vossa vez
Sinto longe, penso perto
Vão supondo porque nunca deixou de ser mistério
Vida e sonho a ver se pega fogo
A farda não expressa como somos iguais
Para encontrares a diferença esquece o gosto
O que é que tens mais?
Não escolhas onde vai parar
Vai fazer qualquer coisa motivado
Sabes lá daqui a uns anos
O que é que te põe envergonhado
Estás a trabalhar para a fama e depois para o anonimato

[Refrão: MORIA & Uno]
Não encontro o anonimato
Acho que estou a ficar cansado
O tempo passa e já sabes
Corpo diz para estares parado
Não encontro o anonimato
Acho que estou a ficar cansado
O tempo passa e já sabes
Uno e Brisa em todo o lado