[Verso 1]
'Tás-me a ouvir demasiado
Tipo, queres hash no Chiado, filho?
A droppar veneno
Que só bate mais tarde no Portugal dos pequeninos
Já fui capaz de matar concertos sem o nome no cartaz
Confirmo... chega disso
Vim ficar no stereo tipo ego em ti
Estereótipo não vinca o verso ao beat
Mas ao egotrip
Peste ensina
Ao parasita
Que pára e cita
Merda assim
Não vim cá brincar aos mcs
Vim cá vincar mcs
L-ali serve de alicerce no beat
Em si sense appeal é sex appeal
E sim vim para aqui
Com
Icenso a weed
E sendo assim
Acendo a minha
Swish
Acerca disso
Sou eu e vicio
Aceso em beats
Avez maria
É o zé das birras mortas
Pede à pita pontas
Fecha o charro
Ferve o spliff
Enoja mentes mais sensíveis está a
Ver se dá forma ao debate
A ver se não fico mais magro
A ver se esta fórmula bate
De facto
Factos são argumentos
E eu 'tou a ver se trago
Algo muito menos vago
Rapper a ver-se obrigado a aturar
O bue do parvo
É claro
Não estou bem com um ego largo
Sou estou bem quando o ego largo
É claro
[Verso 2]
Verme vê-se a ver-me e riu-se
Yupi disse
Abater-me mas no mic é miupe e miss
Falar da berma isso é burrice
Não me arrefece
A bulir há um mês sem tempo, nem penso nisso
Fecho faixas que nem Evaristo tem disto
Tem dias
Que vou tendo
Tempero com weed na
Estufa a esboçar a rima bera
Pedra oh que linda pedra
Pedra em torno gira
De quem cola mocas sem dormir a
Eras
Confira
Suspira
Quem já suou da patilha
Quando a marmita pesa
Bafos valem por trinta
Com gravidade a gravidade aplica-se
Cabeça dura até que flipa
Dejavu
Líquidos adulterados tem atenção ao copo que partilhas
Por vezes
Copos partidas em golos que tiras
Não explodes mas ficas com os cornos a milhas
Sabias?
Ainda sei
3 e meia com o bar já fechado
Resumindo 'tou
Colado da gengiva até ao ciso
E o Sorriso recebido
É ressequido
Até vir o monhé com a mini
No mínimo
Com a língua
No seu diminutivo do skill