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Duzz
FlashBang
[Intro - Sample]
"Flashbang"

[Verso 1: D96]
Levanto da cama já pronto pro próximo confronto é lógico
Desmonto sua Ăłtica
Efeito hipnĂłtico, vĂŞ se melhora usando binĂłculos
Decifra os cĂłdigos, fazendo seu corre, mantendo o fĂ´lego
Saí do poço e me encontro em um córrego
É o corre do mundo moderno em que vivemos, quanto mais temos
Mais nĂłs queremos, nos mascaramos, sempre vendemos nossa imagem, nos encondemos, na capa do CD
Mas somos sĂł fitas Demo!
Prevejo em flashback, entĂŁo joga flashbang
Correndo mais que o flash, meu flush Ă© big-bang
Pra assegurar meu blefe, o blind, vai bem
Pra me tornar meu chefe, ideias, que tem
NĂŁo conto com a sorte, acredito em trabalho
NĂŁo Ă© que eu nĂŁo confio no dealer, eu nĂŁo confio Ă© no baralho
Já, peguei meu agasalho, já, comecei o trabalho, já tô correndo atrás
De outro jeito que eu não chego lá
Fundo no horizonte, eu avisto a pista que passa a mensagem que meus olhos negam
O meu raciocĂ­nio recusa o preceito de ser existente, o que eu nĂŁo entendo
Grande paradoxo toda essa vida
Fazendo o mal e o bem sĂł querendo

[Verso 2: Duzz]
Fazendo uns rap tio, rastejo igual réptil
Eu tiro 10, cês repetiu, mesmo a média sendo dois
Trazendo uns trap frio, desejos, qual vocĂŞ sentiu?
Miro nos pés sem dar psiu, pros comédias feijão com arroz
Ei! Ca bula ando, sempre cabulando coordenadas, que eu nĂŁo
Acredite serem válidas
Sem lástimas, rasgando páginas, enxugando minhas lágrimas
Pessoas más....
Não devemos escutá-las, hã...
Eu vi maldade no olhar de um menino
Será que o mundo terá solução?
Eu vi verdade nos versos de um menino
CrĂ­ticas vem, sorte que eu quase nĂŁo fico sĂŁo
[Verso 3: D96]
VocĂŞ permite e sabe o que te cerca...
Sempre soube... Sempre soube...
Olha pra dentro e acende sua lanterna
Depois me conte, o que encontrou
A antagonia de toda essa crônica, tá na agonia da vida mecânica
Na poesia de toque romântico, no Titanic afundando no atlântico
Na sintonia de todo o quântico, caligrafia que faz o semântico
Na noite fria me sinto sonâmbulo, manipulando o diabolô
A luz que te cega provoca, é a mesma que também te mostra
A verdade que vocĂŞ nĂŁo gosta, eu sei que a verdade incomoda
Repara naquilo que te, tira do sério, todo critério
Seu maior medo não é cemitério, é ter que voltar pra estaca zero
Os mesmo demĂ´nios sempre te assombram, nem sempre nas sombras vem em forma de insĂ´nia
Diversos formatos, enquanto cĂŞ sonha
Vem na forma que te tenta, vem na forma da ausĂŞncia
SĂŁo tantas as formas que vem e principalmente a que vocĂŞ nĂŁo aguenta
VocĂŞ quer saber da verdade, mas vocĂŞ sabe que cĂŞ nĂŁo aguenta
Você quer o melhor salário, mas o trabalho você não aguenta
VocĂŞ quer o fim sem os meios, mas essa ideia nunca se sustenta
VocĂŞ quer acelerar sem o freio, pisa fundo que cĂŞ arrebenta