Francisco, el Hombre
Axé e Auê Sem Fuzuê
Caí na vida para tocar
As rugas de um rosto que nunca vi
E nesse meu desterrar um sabiá me distraiu e eu voei
Seu assobio me arrastou pro mar
Lá o batuque me fez ferver
Disse que pra tocar quiçá é uma boa renascer e ver o de cá

Foi em Olinda com uns mineiros, se aprochega uma nuvem preta que tambem ia ao festival
Mal sabia eu, que a cidade vinha regando um coqueiro no seu quintal

Se é pra se molhar, chuva lava eu
Canto em português hermano meu
Se é pra se molhar com água e suor
Pulo no lamaçal sem dó

Perdi pra lama meu RG
Entre os axé e os paranauê
Num auê sem fuzuê
O côco foi me benzê
Barro no cacho, cachaça no bafo, o passo já torto e um abraço em quem nunca vi
Pontada no baço, chalaça na praça, a madruga se passa e um abraço quem nunca vi

Se é pra se molhar, chuva lava eu
Canto em português hermano meu
Se é pra se molhar com água e suor
Pulo no lamaçal sem dó
Perdi pra lama meu RG
Entre os axé e os paranauê
Num auê sem fuzuê
O côco foi me benzê
Barro no cacho, cachaça no bafo, o passo já torto e um abraço em quem nunca vi
Pontada no baço, chalaça na praça, a madruga se passa e um abraço quem nunca vi
Saí sem norte no encalço da sorte, o acaso no bote ao lado de quem nunca vi

Se é pra se molhar, chuva lava eu
Canto em português hermano meu
Se é pra se molhar com água e suor
Pulo no lamaçal sem dó