PrimeiraMente
Eternizado
[Verso 1: Leal]
E eu to pra alertar, e te mostrar o que cobrem com lenço
A um passo do precipício, então não me impeça de fazer o que eu penso
Tenso, com a falta de senso do mundo sem cores
Repressão, alienação são algum dos fatores
Sem odores da justiça impregnada no nada
Horrores pela malícia camuflada na farda
Rumores de uma pista, na estrada do medo
Onde a morte de milhões, fazem só parte do enredo
Porque pro porco pouco importa se você ta vivo
Quem comanda acumula vidas tratando como um arquivo
Pobre fudido, iludido aqui é normal
Por isso eu não vejo motivo pra tanto sorriso nesse carnaval
E os vivos, só os corpos com copos desabafando
Convívio, sirene, cops e mortes cotidianos
Motivos, foram cofres e fortes sempre brilhando
Iludidos que tão indo, ao sonhar não está voltando
E por isso eu to protestando, rá, sem desdenhar
E vou bater, por querer, nessa tecla até quebrar
E por isso eu to protestando, tio, sem desdenhar
E vou bater, por querer, nessa tecla até quebrar

[Refrão]
Só escrevo meu sentimento, momento tá eternizado
Eu traço linhas de equilíbrio entre o inferno e o céu
Palavras confortam, o que não pode ser controlado
Sangue pulsa na veia, caneta rasga o papel — 2x