Letra de "Flores de Papel" Por Primeiramente

[Refrão: Gali]
Tudo bem, tudo bem, tudo nosso
Ela fez eu querer mais
Te acordo com um beijo na boca
Baby, se arruma pra festa, a noite é longa
É festa e o pai trabalha, sei que você vale a pena
Fiz o corre da crema, a noite é longa e hoje eu vou te deixar louca
Baby, não se assuste, baby, não sinta medo
Mas a verdade é que sem você eu vou morrer cedo

[Verso 1: Gali]
Pelas ruas madrugada, corpo fechado e a alma lavada
Vícios mato, a carne é fraca e os anjos me falaram pra eu fazer o que quiser
Sei que errei, pedi perdão, tudo que eu peço é compreensão
Muro alto cerca eletrificada, protegendo a propriedade privada
Tão achando que o povo é otário, benefício ao latifundiário
Hora errada no lugar errado, vários jogos de baralho marcado

[Verso 2: Leal]
E eu vou consolidar viver, sempre ser o que eu sou só pra me conhecer
Um fardo uns trago, história quimera era amanhecer era eu e você
Enquanto isso lá fora, o mundo gritava girando pra eu me enlouquecer
Não posso esquecer, deixar de lembrar, porque alguém vai cobrar e vão julgar sem saber
Vivi, quebro regras na selva de pedra e nessa eu quero ver quem tá comigo, mano
Ganho algo já tá somando inimigo, mano e se você nem sabe, palpitou por quê?
A maldade fede, quem governa cede, mas nunca me impede de acreditar
Na mudança de nós somente nós, pois sei que eles nunca vão mudar
E ninguém nunca vai dar de mão beijada todas parada que você sonhou
Já demoli, agora eu tô pra construir, então eu dou valor pra tudo que eu tenho aqui
Pra quem não acreditou, falou que não virava, (toma) o mundo deu a volta e virou
Em meio ao caos dessa cidade, luxúria e vaidade
Sem perder minha identidade, eu sigo sendo quem eu sou
E eu vou por aí, sempre tô por aí, a cada dia um novo sonho, um novo traço
Pra tudo que eu vivo agora não virar lembrança
E a saudade que assola chega tomando espaço